sexta-feira, janeiro 07, 2011

Jogos que eu terminei em 2010

2010 foi um ano que eu consegui jogar bastante. Eu comprei um PS3 no meio do ano e pude acompanhar alguns dos principais lançamentos pra plataforma, além de jogar no PC e no meu DS adquirido em janeiro. Segue então uma lista dos jogos que eu terminei no ano passado:


Mass Effect 1 e 2 (PC): A série Mass Effect consegue rivalizar fortemente com Star Wars como minha saga predileta de ficção científica. Tem uma história super bem construída, um universo complexo pra caramba e personagens tão carismáticos que muitos mereciam ter seus próprios jogos solo (Tali, Thane e Legion estão aí e não me deixam mentir). O segundo jogo ainda trás um (até onde eu sei) inédito sistema de importação de save onde as decisões tomadas no primeiro jogo têm reflexo na continuação, tornando a experiência de avançar pelos dois jogos uma coisa única. Que venha a conclusão da trilogia no fim do ano!


Heavy Rain (PS3): Eu resisti bastante à idéia de pegar Heavy Rain pra jogar, pois por algum motivo estranho achava que o jogo não ia me agradar nem um pouco. Quando eu peguei a demo, a adrenalina foi nas alturas numa cena de combate toda em quick time event e me convenci a comprar o jogo. Pra minha surpresa, a cena que me impressionou não era nada frente às outras situações apresentadas no jogo. Uma das cenas mais impressionantes pra mim é a que um dos personagens corta seu dedo (assista a partir dos seis minutos e diga se não é foda). Outro detalhe legal é a maneira com que a história é construída, através das escolhas cada jogador pode ir por um caminho diferente e não há nem mesmo o conceito de game over - se um personagem morrer a história continua e é possível chegar ao final até mesmo com todo mundo morto.


Red Dead Redemption (PS3): GTA no velho oeste é reduzir demais o conceito de Red Dead, mas não chega a ser uma descrição incrivelmente errada. O mais legal é que RDR chamou minha atenção pra duas coisas que nunca me interessaram muito - jogos de mundo aberto e histórias de faroeste. Mas é impossível não se impressionar com as paisagens do jogo (que trás um alcance de visão quase ilimitado) e não simpatizar com a jornada de John Marston pra reaver sua família.


Scott Pilgrim vs. the World: The Game (PS3): Um jogo baseado num filme baseado numa história em quadrinhos que é baseada em jogos e filmes. Precisa dizer mais alguma coisa? Scott Pilgrim é uma viagem, seja no jogo, no filme ou nos quadrinhos. No videogame (meu primeiro jogo comprado digitalmente na PSN), temos uma espécie de homenagem aos beat'em ups antigos (como Streets of Rage e Final Fight), com direito a gráficos altamente pixelados e músicas em chiptune. O jogo é divertido, mas enjoa rapidamente. Ainda assim recomendo que quem puder jogue ao menos uma vez.


Dante's Inferno (PS3): Esse eu comprei numa promoção do Play-Asia onde o jogo novo saiu por cerca de R$30 incluindo o frete. Independente da porcaria que pudesse ser, uma pechincha dessa não dá pra perder, né? Pra minha surpresa o jogo é muito bom. Lembra muito God of War, é claro, mas não vamos entrar nesse mérito. A história é baseada no livro "Inferno" d'A Divina Comédia de Dante Alighieri, mas ao invés de adaptar o conteúdo do livro, os desenvolvedores preferiram usar livremente este material e criar uma narrativa nova. Isso desagradou a muita gente que achou que a obra de Dante foi distorcida ou mal-interpretada. Pra mim a adaptação funcionou e conseguiram entregar um jogo decente, com bons momentos na história e uma boa jogabilidade. Algumas coisinhas incomodam nos controles, mas nada que atrapalhe demais.


Assassin's Creed 2 (PS3): Meu primeiro troféu de platina do PS3 veio com o Assassin's Creed 2. Eu sou um jogador meio preguiçoso, termino um jogo e raramente volto pra explorar seus extras. No caso do AC2, havia o incentivo de uma platina bastante tranquila após terminar o jogo com cerca de 90% dos troféus conquistados. Falando do jogo em si, conseguiram adicionar uma quantidade absurda de conteúdo. Apesar de muitas mecânicas serem parecidas, cada missão é diferente da outra (ao contrário do primeiro jogo, onde você tinha uma área aberta para cumprir um determinado número de missões à sua escolha até liberar uma situação para avançar no jogo e essas missões eram sempre as mesmas três ou quatro).


Uncharted 2 (PS3): Troquei o (péssimo) Demon's Souls por Uncharted 2 sem ter a menor espectativa pelo jogo. Nem a demo eu tinha jogado. Isso foi corrigido enquanto o jogo estava nos correios e então tive a certeza que a troca tinha sido bem feita. Uncharted não devem em nada aos grandes filmes de ação com caçadores de tesouros (como Indiana Jones). O roteiro é clichê, mas é super bem construído e sempre dá vontade de jogar mais um pouquinho pra ver o que vai acontecer no próximo capítulo.


Pokémon HeartGold (NDS): Eu não sou muito fã de remakes mas HeartGold é um remake tão bem feito que parece um jogo novo. Todas as inovações dos jogos de GBA e DS foram incluídas nessa nova versão, ao mesmo tempo em que a aventura principal se mantém muito próxima à versão original de dez anos atrás. Os gráficos estão lindos e andar pelo mundo capturando monstrinhos de bolso continua muito divertido. A única reclamação é a impossibilidade de batalhar com desconhecidos através da internet, já que é preciso cadastrar o friend code do adversário para fazer isso.


New Super Mario Bros. (NDS): Jogo do Mario em 2D pro DS. O "New" do título não engana, é Mario sim, mas é inovador pra caramba. O jogo é cheio de mecânicas novas que o diferencia bastante do Super Mario World, por exemplo.


Mario Kart DS (NDS): Em tempos de jogos de corrida com milhares de carros e opções, Mario Kart é divertido no ponto mais importante - as corridas. O jogo tem pistas novas e vários circuitos importados de jogos antigos. É mais um daqueles jogos pra se distrair por alguns minutos, mas que quando você percebe já perdeu um tempão jogando. O modo online também é muito legal, o único problema é encontrar jogadores disponíveis.


Fallout 3 (PC): Fallout 3 tem uma história muito fraca, basicamente você por um mundo pós-apocalíptico tentando encontrar seu pai. Por outro lado, a ambientação desse jogo é tão extraordinariamente foda que você é puxado pra Wasteland e não quer sair mais. A música é fantástica, os cenários destruídos são belissímos e a mecânica de shooter com RPG funciona perfeitamente. Pra fechar, que outro jogo deixa você explodir uma bomba nuclear em uma cidade? E que outro jogo faz você lidar com as consequencias de ter escolhido explodir essa bomba?


Braid (PC): Um jogo independente fantástico em vários sentidos: a música é ótima, os gráficos lindos, a mecânica de manipulação do tempo não só é muito boa como também é muito bem aplicada nas fases do jogo. E acima de tudo ainda há uma historinha cheia de camadas e aberta a várias interpretações. Mas tudo isso não é nada comparado à loucura que é a última fase do jogo, simplesmente de explodir cabeças (assista se você não pretende jogar, caso contrário fique longe pra não pegar spoilers).


Mafia 2 (PS3): Esse na verdade é uma trapaça na lista, já que eu terminei no último domingo, dia 3. Mafia 2 é um jogo de mundo aberto que se passa nas décadas de 40 e 50. A história é super envolvente e surpreende bastante, se passando não só na cidade de Empire Bay, mas também tem uma parte na Itália durante a segunda guerra mundial e um capítulo na cadeia. Há muitos momentos engraçados também, principalmente quando os personagens estão bêbados!

Um comentário:

Chevrolet Silverado Turbo disse...
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